domingo, 1 de agosto de 2010


9:14. acordei cansada.
cabeça pesada, olhos cansados e mãos frias. o meu estomago estava estranho. a minha sensação era estranha.
não me lembro como adormeci, ou sequer de me ter deitado. tudo o que havia sido euforia e entusiasmo estava transformado num corpo moribundo que lutava para respirar.
o meu estomago levava-me até à sanita de onde o suor e as lágrimas se fundiam pela cara e onde tudo o que tivera entrado para me proporcionar delírio via-se agora ,de forma rude, despejada para ir.
a sala estava turva, e o rádio continuava ligado. se a música fosse constante talvez o meu ritmo suavizasse.
as minhas mãos estavam a tremer. ainda cheirava a fumo ácido, cheirava a suícidio a médio prazo.
as janelas estavam fechadas e as luzes apagadas.
podia ter caído no erro de dizer que era o pior dia da minha vida, mas para já, estava segura de viver o dia seguinte.

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